Em menos de dois anos de existência, o bar Sirène nadou na contramão da crise e da gourmetização e alcançou notoriedade dentro e fora de Curitiba
Sirène, sereia em francês, é um nome especial para os amigos Raphael Umbelino, Lucas Muller, Afonso Neto e Alexandre Lopes. Unidos pela direção das unidades da marca e pela amizade de longa data – Afonso, Raphael e Alexandre se conheceram na infância, enquanto que Lucas e Afonso se identificaram na faculdade –, os sócios abriram o negócio depois de muito planejamento, enquanto ainda se mantinham com outras profissões.
“Há cerca de dez anos nós já havíamos tentado empreender juntos, em outro ramo, mas acabou não dando certo. No curso de direito conheci o Lucas e o assunto de abrir um negócio sempre foi recorrente”, afirma Afonso. Dois anos depois eles estavam sentados na Trajano Reis, com o imóvel alugado e um plano de negócio em mente.
Com investimento inicial de R$ 60 mil, os primeiros três sócios, Lucas, Afonso e Raphael alternavam o serviço no balcão e na cozinha, com auxílio de apenas um funcionário, faziam turnos dobrados entre o Sirène e seus outros empregos.
Enquanto Afonso trabalhava como assessor jurídico e advogado no interior do Paraná, Lucas dirigia um escritório de advocacia e Raphael tinha uma empresa de fotografia. O rápido crescimento do negócio fez com que eles, seis meses depois da abertura da primeira unidade do Sirène, se voltassem totalmente ao bar.
“É surpreendente o quanto crescemos em menos de dois anos. Iniciamos 2017 com dois funcionários e estamos terminando o ano com 17”, ressalta Lucas. Mais tarde chegou Alexandre, formado em administração e o principal responsável pela expansão da marca que hoje conta com três unidades em Curitiba e com planos de abrir novas franquias já saindo do papel.
Todo esse sucesso não é mera sorte, o Sirène foi idealizado com muito cuidado e estudo. “Analisamos a tendência do movimento do street food em Curitiba e notamos uma oportunidade. Quisemos inovar ao trazer o Fish & Chips para seu lugar original, a rua, pensando que este prato chegou ao Brasil em um formato mais gourmet“, explica Raphael.
Inspirado em um pub belga que serve o mesmo prato, o Sirène acabou sendo assim nomeado para referenciar o estabelecimento europeu e a personalidade dos sócios, amantes da natureza e do surf. “Estamos cada vez mais buscando profissionalizar para que possamos crescer muito e com qualidade, pensando sempre nos nossos clientes”, declara Alexandre.
As sedes do Sirène, todas decoradas com a temática do oceano, além de se servirem “o melhor Fish & Chips da sua vida”, oferecem o sandufish – pão crocante com filé de tilápia, rúcula, cebola roxa e molho tártaro – e chopes artesanais. A casa também possui produtos da marca à venda.
Serviço:
MercadoSal – Rua Itacolomi, 1515 – Portão
Funcionamento: De terça a domingo, das 11h às 23h.
Rua Vicente Machado, 632 – Batel
Rua Trajano Reis, 150 – Centro
Funcionamento: De terça a quinta, das 18h às 23h30. Sexta e sábado das 18h à 01h e domingo das 16h às 22h30.
Facebook: Sirène
Instagram: Sirène
sirenebar.com.br
Sobre o Sirène
Localizado em pontos gastronômicos da cidade, o Sirène conta com um cardápio enxuto, servindo chopes artesanais e o famoso Fish & Chips. O prato consiste em iscas de tilápia empanadas e batatas rústicas, acompanhados de um molho à escolha do cliente, que também pode optar por porções separadas dos dois ingredientes. A casa serve ainda o Sandufish, pão crocante com filé de tilápia, rúcula, cebola roxa e molho tártaro.
(Imagens de: divulgação)
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