O Amor
Os poetas já tentaram explicar
Os livros já tentaram decifrar
As pessoas já tentaram entender
Outras tantas pesquisaram compreender
Muitos já disseram sentir
Outros já passaram uma vida sem experimentar o doce e amargo sabor do amor
Será o amor, agridoce?
Dizem que as mães são as que mais chegaram perto desse sentimento
Os religiosos acham que sentem por Deus esse amor divino, irretocável e puro
Há ainda os que choram por amor
Os que matam por amor
E ainda os que morrem por esse mesmo amor
Ah! o amor…
Uns dizem que está no coração
Outros dizem que está na cabeça
E tantos outros acham que está na alma
Mas, por onde anda o amor?
Talvez os animais, os irracionais, são os que mais se aproximaram desse sentimento depois das mães
Terá o amor várias vertentes?
Terá o amor vida própria ou será apego?
Amor é paixão? ou amor independe de paixão?
Dizem que o amor cura
Mas dizem também que o amor mata
Mata de tristeza
De saudade
De ciúme
De morte morrida ou de morte matada
Mas um dia morre
Morre da mesma maneira que um dia nasceu
Assim, de repente, do nada
De um sorriso, de um olhar, de um cheiro
Ou até de um devaneio
Sexo é uma forma de amor? Ou o amor é uma forma de sexo?
Sexo sobrevive sem amor?
E amor? sobrevive sem sexo?
Ah! o amor…
Se algum dia você encontrá-lo por aí, perdido numa esquina qualquer
Mande pra ele meu endereço
Quero trancafiá-lo no meu espelho
Para todos os dias eu me olhar nele e ver que ele está onde sempre esteve
Dentro de mim.
Em mim
E pra mim.
Ah! o amor …
(Texto de: Celina Alves – Todos os direitos reservados)
P.s.: Senti saudade de voltar a escrever meus pensamentos soltos, poemas, poesias e devaneios. Então estou trazendo essa tag do meu abandonado blog O Paraíso do Amor, e de vez enquanto vou devanear por aqui. Espero que você goste.
BjoBjo 😉
(Imagem de: Google Images)
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