Repetto Loves Art – 60 anos da sapatilha Cendrillon
O Museu Belas Artes de São Paulo e a Maison Repetto se unem para exposição inédita
A Maison Repetto reconhecida por seu savoir-faire em produtos de luxo e DNA inspirado no ballet comemora em 2.016 o 60º aniversário de seu maior ícone: a Cendrillon. Foi em 1956 que a atriz Brigitte Bardot encomendou da Mme. Rose Repetto uma sapatilha para usar no filme “E Deus criou a Mulher”, de Roger Vadim. O modelo foi batizado de Cendrillon (em português – Cinderela) e virou um clássico da grife conhecido mundialmente. Um ano depois, Audrey Hepburn as usou no filme “Cinderela em Paris” eternizando o par de sapatos.
Em comemoração a data, a tradicional marca francesa se une ao Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, Instituição de ensino, referência em economia criativa, e armam uma exposição em comemoração aos 60 anos da icônica sapatilha.
A Repetto Loves Art – 60e anniversaire de Cendrillon, projeto idealizado por Alice Ferraz Comunicação e Relações Públicas, reúne através de uma mostra inédita 22 obras assinadas por personalidades das artes, moda, cinema e música, convidadas a reinventar os sapatos da marca.
As sapatilhas brancas serviram de ‘’telas’’ e foram transformadas em verdadeiras obras de arte por nomes de peso como Rodrigo Ohtake, Chiara Gadaletta, Bruno Bogosian, Cecilia Prado, Isabela Frugiuele da Triya, Francesca Alzatti, Juliana Ferreira e Maya Pope da Isolda , Stephanie Garcia da Olympiah, Marcelo Braga, Patricia Viera, professora honoris causa do Centro Universitário Belas Artes, além de Vic Meirelles, Mariana Galasso e Cako Martin, formados pela instituição.
Entre os artistas internacionais que também homenagearam a marca estão Brigitte Bardot, Proenza Schouler, Jean Paul Gaultier, Vanessa Paradis, Carla Bruni, Carolyn Carson, Catherine Denueve, Ai Tominaga, Thierry Malandain.
Com curadoria da Profª M.ª Dhora Costa, docente do Centro Universitário Belas Artes, a mostra apresenta a linha cronológica da Repetto, destacando os principais marcos de sua história e seu know-how através de vídeos, protótipos, imagens de acervo desde o primeiro modelo desenvolvido por Rose Repetto até a coleção atual, que será apresentada juntamente no evento.
O coquetel de inauguração da exposição Repetto Loves Art – anos da sapatilha Cendrillon acontece no dia 1º de Março, no Museu Belas Artes de São Paulo – MUBA e a visitação segue entre os dias 2 e 19 de março.
Ao final dessa manifestação artística, as obras serão leiloadas e toda a renda será revertida em prol dos bolsistas do Estúdio de Ballet Cisne Negro.
Sobre a Repetto
A Maison já lançou modelos em parceria com grandes estilistas, como Issey Miyake e Karl Lagerfeld. Criada em 1947 por Rose Repetto como uma loja que vendia sapatilhas de balé, estrategicamente localizada próxima ao Opéra de Paris. Hoje, a Repetto vende também modelos para o dia a dia, reconhecidos mundialmente pelo seu luxo e sofisticação.
A chave do sucesso para as sapatilhas da Repetto são o seu savoir faire único de fabricação que utiliza a técnica de cousu-retourné. Este método consiste em costurar as sapatilhas de fora para dentro garantindo que nenhuma costura entre em contato com os pés. O acabamento é 100% manual e um par de sapatos passa pelas mãos de 8 a 10 artesãos, requerendo em média de 45 minutos a uma hora e meia de trabalho para ser produzido.
A L´ecole de Formation Repetto (Escola de Formação de Artesãos da Repetto), localizada em Saint Médard D’excideuil, capacita em torno de 35 aprendizes por ano. Estes passam seis meses em treinamento e workshops para então tornarem-se capazes de integrar a equipe de artesãos da marca. A Repetto produz cerca de 450 mil pares de calçados e 100 mil pares de sapatilhas de ponta anualmente.
Sobre o MUBA
Organizado em 2007, o Museu Belas Artes de São Paulo (MUBA) é vinculado ao Centro Universitário Belas Artes de São Paulo e tem por objetivos documentar o desenvolvimento das Artes, da Comunicação, da Arquitetura e do Design mediante a organização de mostras e manutenção permanente de exposições relacionadas à arte contemporânea e àquelas de caráter histórico.
Concebido também como museu universitário, o MUBA encontra na pesquisa um de seus grandes compromissos, envolvendo alunos, professores e pesquisadores e se reafirma como difusor de produção cultural, acadêmica e científica. Já recebeu exposições de profissionais consagrados do cenário brasileiro e internacional como Irmãos Campana, Marcelo Rosenbaum, Fernando Jaeger, Walter Rodrigues, Dener Pamplona de Abreu, entre tantos outros.
www.muba.com.br
(Imagens de: divulgação)