FALANDO EM BELEZA…

Por que será que, para as mulheres, é tão difícil aceitar a sua própria aparência? Muitas acreditam que só existe um tipo de beleza: a das modelos, altas, magras, escolhidas a dedo. O que pouca gente sabe é que elas filmam ou fotografam horas para 30 segundos de um comercial ou uma única foto, com produção especial e tratamento posterior via computador. Assim, qualquer pessoa fica linda, não é? Como disse a modelo Cindy Crawford: “Antes de passar duas horas com o cabelereiro e o maquiador, nem eu pareço com a Cindy Crawford”.
O psicoterapeuta Dr. Marco Antonio de Tommaso, vê o sofrimento de muitas mulheres em busca desse ideal de beleza que, se é “ideal”, não existe de verdade. Pesquisas sérias mostram que poucas estão felizes com a sua aparência. A Unilever – Dove, em 2004, realizou estudo com mulheres de 18 a 64 anos em dez países. Somente 2% se definiram como bonitas; e, no Brasil, 1%!
54% fariam cirurgia plástica se pudessem, outro tanto trocaria 25% de inteligência por 25% de beleza…
É mais fácil sentir a beleza do que defini-la. Com certeza, ela não existe sem saúde e auto-estima e não é exclusividade das modelos. É muito mais que medidas, cor de olhos ou cabelos. Mais que ser ou estar, é preciso SENTIR-SE bonita!
Cada mulher tem sua beleza, baseada naquilo que a torna única, não em padrões. Por isso, seja vaidosa sem exageros. Cuide-se para si e não para os outros. Não se compare ou compita com ninguém. Cuide da única beleza possível: a sua! A real beleza! Passe a aceitar-se do jeito que é. Respeite seu tipo físico. Modifique o que pode ser modificado e conviva com o que não pode. E lembre que, no fim das contas, ser bonita é ser feliz!